Cri Du Coeur (tradução)

Original


Édith Piaf

Compositor: Henri Crolla / Jacques Prévert

Não é apenas a minha voz que canta.
É outra voz, uma voz louca,
voz de hoje ou de outras vezes,
vozes engraçadas,ensolaradas,
desesperadas,deslumbradas,
vozes despedaçadas e quebradas,
vozes sorridentes e aterrorizadas,
vozes de dor e regozijo

É a voz de um novo pesar,
A voz do amor morto ou vivo,
a voz de um pobre fugitivo,
a voz de um afogado que faz plouf.
É a voz de uma criança que está sendo golpeado
É a voz de um pássaro temeroso,
A voz de um pardal morto de frio
Sobre o pavimento da rua da alegria...

E sempre, sempre, quando eu canto,
Este pássaro canta comigo.
Sempre, sempre, viva ainda,
Sua pobre voz treme para mim.
Se eu dissesse tudo o que ela canta,
tudo o que eu vi e tudo o que eu sei,
Eu diria muito e não o suficiente
E tudo isso, eu quero esquecer.

Outras vozes cantam um velho refrão.
é sua recordação, não a minha.
eu não tenho mais do que um grito do coração:
eu não gosto da desgraça! eu não gosto da desgraça!
E a infelicidade me toma,
Mas eu a conheço, ela me dá mais medo.
ela me disse que somos casados.
Mesmo se for verdade, eu não acredito.

Sem piedade, eu esmago minhas lágrimas.
Eu não lhe faço publicidade.
Se foi tirado o sinal de alarme
Para tristezas particulares,
Jamais os trens poderiam rolar
E eu observo a paisagem.
si por acaso, ela é excessivamente feia,
Eu espero que ela seja refeita em beleza

Os alfandegários do desespero
Podem rasgar minhas bagagens
Me apalpar e me questionar,
Eu jamais declararei nada.
O amor, como eu,foi viajar.
Um dia vou reencontrá-lo.
Ao ver seu rosto,
reconhecerei-o imediatamente...

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